Melhores discos 2007 - 20 to 10...

20- Mika: Life in cartoon motion - pseudo Freddie Mercury ou não, o libanês chamou atenção com a sua voz e suas canções alegres que poderiam fazer parte de Mary Poppins. Ouvir Grace Kelly ou Love Today sem ser tomado por um raio de alegria é um sinal muito ruim...

19- Ola Podrida: Ola Podrida – minha descoberta acidental do ano! E que descoberta! Se não fosse a capa, mesma foto do Museu de História Natural de Los Angeles usada pelo Interpol, não teria conhecido David Wingo. Para quem gosta de Nick Drake é um prato cheio...

18- Travis: The boy with no name – com exceção de Why does it always rain on me, a banda de Fran Healey nunca me impressionou. Isso até o lançamento de The Boy with no name. Selfish Jean, um dos singles do ano e com certeza o clipe mais bacana...

17- Foo Fighters: Echoes, Silence, Patience & Grace – minha teoria que a maior contribuição de Kurt Cobain para o mundo foi ter lançado Dave Grohl se comprova mais uma vez. Depois da desculpa do disco ao vivo para dar uma pausa, eles voltaram com aquele que parece um dos discos mais coesos que já conseguiram fazer...

16- Queens of the stone age: Era Vulgaris – sabe aquele ditado ‘é Deus no céu e fulano na Terra!’? Eu reinvento: é o diabo no inferno e Josh Homme na Terra! Se Lullabies to paralize decepcionou um pouquinho (mas só um inho mesmo), Era Vulgaris é bonzão. Sick Sick Sick, mais uma para cantar até quando ela não está tocando...

15- Patrick Wolf: The Magic Position – meu querido elfo irlandes. Apesar de ter vontade (em momentos de rebeldia) de colocar The Libertine como música de formatura, The Magic Position é o melhor disco da carreira relativamente longa do moço de apenas 25 anos. Tem até Marianne Faithfull como bônus...

14- Rufus Wainwright: Release the stars – eu não tenho coisas melhores pra fazer na vida do que inventar lemas sem sentido. Um dos mais usados é: “O Rufus é gay mas eu casava com ele!”. Release the stars mais uma vez mostra que casar com Rufus valeria a pena só para poder passar os dias ouvindo-o tocando Tulsa, Tiergarten, Going to a town...

13- Maximo Park: Our earthly pleasures – no primeiro disco, Maximo Park pra mim era basicamente diversão, assim como o Duran Duran foi por muito tempo. As melodias mais lentas seriam belas mas nem tão profundas assim (com exceção de Acrobat). Agora, no novo álbum tudo parece repleto de humor negro e ressentimento... e o Receituário não cansa de humor negro ressentido... nunca!

12- Sondre Lerch and the faces down: Phantom Punch – desde A-ha (pode rir mas eu gosto) não saia algo tão bom da Noruega. Da primeira Airport Taxi Reception, passando por Say it all e Face the blood até chegar a fatídica She’s fantastic, Sondre oferece música, pra dançar, chorar, refletir, gritar, rir...

11- Smashing Pumpkins: Zeitgeist – alguém ainda não sabe que eu idolatro Billy Corgan? Eu poderia parar aqui mas se trata da volta do Smashing Pumpkins. E por mais que não sejam as abóboras originais, Billy é sempre Billy e Jimmy Chamberlain continua sendo um dos meus bateristas prediletos...

No próximo Receituário: 1, 2, 3, 4, tell me that you love me more...