quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Reflexões rápidas 3

A edição de Setembro da Revista YMSK entrou no ar e eu nem tive tempo de divulgar aqui no Receituário. Entre as matérias da vez estão: trilha sonora de La Femme Nikita, biografia do Elvis "o rei" Presley, resenhas de Okkervil River, Gogol Bordello e Ira!, capa com Bo Diddley e mais a Discotopia: 10 obras literárias que inspiraram obras musicais.

É estranho promover algo com tanto atraso, mas não sou só eu que ando ocupada. De qualquer forma a edição 13 da YMSK que deveria ser lançada em Outubro está pendurada por tempo quase indeterminado. Novidades em breve...

Outubro é mês de...
Dia das crianças e de Tim Festival! Como não importa a quantidade de manha que eu possa fazer, minha mãe não vai me dar de presente a ida para este festival. Björk aqui não vou... nada de The Killers, nem Feist...

Muitas pessoas já me perguntaram porque não dou um jeito de ir pra Sampa, ou até para Curitiba que é mais perto. Assim como pessoas que irão sair aqui no Rio Grande não entendem qual o problema logístico para eu assistir Brandon Flowers e companhia, pois bem, eu repito... falta de dinheiro e tempo! Se Setembro foi puxado, Outubro só não vai superá-lo porque me organizei no tumulto do mês que passou.

Mesmo se eu pudesse assistir as atrações do Tim, teria que ser na cidade da garoa porque o show que mais despertaria curiosidade na minha pessoa, não vem para as proximidades...

Se puder não perca, por mim...
No dia 28 de outubro, as 20 horas e 30 minutos, o público do Auditório do Ibirapuera poderá ver nomes importantes do jazz contemporâneo se apresentando no Festival que prima por agradar o público indie. Mas mais interessante que os nomes principais que sobem ao palco é um dos ilustres convidados, Cecil Taylor.

O pianista de 78 anos começou a carreira lá pela década de 50 e logo foi reconhecido por seus improvisos e sons avant-garde. Com o tempo, Taylor poderia ter se encaixado aos padrões musicais que costumam ditar as regras do mercado musical, mas na verdade, o senhor parece manter seu lado radical à flor da pele, ousando de um modo que nem os mais jovens se atrevem a ousar.

A primeira vez que ouvi Cecil Taylor pensei "esse cara é doido". Não estava errada uma vez que o nova-iorquino pode ser tudo menos ordinário. Suas harmonias muitas vezes se assemelham aos barulhos industriais que vieram a fazer sucesso nos anos 80. Mas Cecil não faz rock n' roll e sim Jazz! Suas obras parecem ser trabalhadas como grandes construções arquitetônicas, muitas vezes duras, sem curvas, em busca de alguém capaz de moldá-las...

Ouvir Cecil Taylor pode ser um negócio arriscado, como andar por uma obra sem capacete. Mas não há porque ter medo de ser atingido por um tijolo. Depois de um tempo, tudo o que parecia ruído se transforma numa bela demosntração de virtuosismo.

A propóstio... sim, eu ouço Jazz... assim como música clássica! Como ninguém sabe disso? Por que esses dois estilos só fazem parte da minha seleção quando eu estou sozinha, reclusa, sem ninguém por perto... não me pergunte porque...

De um louco para outro...
Se Cecil Taylor força os limites, outro cara que fez isso é Hunter S. Thompson. O escritor de Fear and Loathing in Las Vegas e grande nome do estilo Gonzo de jornalismo foi parar na capa da revista Rolling Stone americana. Eu quero!!! Mais barato que ingresso e viagem para o Tim!

Tomará que a filha brasileira publique a reportagem. Minha monografia agradecerá uma vez que falarei sobre jornalismo literário! A primeira versão do anteprojeto já foi aprovada! Sim, eu disse que Setembro foi puxado...

No próximo Receituário: alguém sente falta das minhas listas?

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu quero LISTAS!!!

Denis Pacheco disse...

O pessoal quer listas! rs

Linda a capa da RS hein?
Pena q a filha nacional tenha mais errado do q acertado nas capas até agora!

Anônimo disse...

Eu quero listas!!!

Patrícia Lima disse...

Obrigada pela visita e pelo comentário!! Também quero listas hehehe...